29 de fev. de 2012

a gruta de machpelah


ha!! segundo os autores desta biografia, a gruta de machpelah (maio de 1877) é o marco inicial (a juvenília de van gogh até é bem grandinha, pois ele sempre desenhou, desde pequeno. mas eram coisas ao vivo, tipo o quarto de casa, a casa, as paisagens que via, o presbitério etc.). depois que saiu de casa, vivia mandando desenhos dos lugares onde estava morando.

aí vem lá: "Só que agora o lar que queria compartilhar não se encontrava em nenhum mapa."

a história da coisa é: numa carta ao irmão theo, ele estava contando em que pé andavam seus estudos da bíblia - "“Na semana passada, cheguei ao Gênesis 23, onde Abraão sepulta Sara na gruta de Machpelah; espontaneamente, fiz um pequeno desenho de como eu imaginava o lugar”, e anexou o desenho à carta para theo.



27 de fev. de 2012

"invento algum pretexto"

cá estava eu na minha tradução da gigantesca biografia do van gogh, e apareceu lá: “Invento algum pretexto para ir [às livrarias] sempre que possível", porque elas “sempre me lembram que existem coisas boas no mundo”. achei bonitinho! contexto: ele está com 24 anos, em amsterdã, estudando para entrar na faculdade de teologia - como tinha largado a escola no segundo colegial lá deles, e como era dificílimo entrar no curso de teologia em qualquer das três universidades holandesas, o rapaz andava estudando feito louco, tipo dezoito horas por dia - o entusiasmo, como sempre vem acontecendo até agora na vida dele, minguou depois de uns três meses. e foi aí que descobriu que era muito mais gostoso bater perna pela cidade.