Vincent vasculhou as "montanhas" de imagens estocadas no porão e no sótão de Bing com o fervor de um garimpeiro – "dez mil crépons", comentou exultante –, examinando paisagens e figuras, dezenas de montes Fujis e centenas de gueixas, incontáveis pagodes, flores e samurais. "Você fica deslumbrado, de tanta coisa que há", disse ele.
a partir de hiroshige, pintou uma ponte sob chuva - setembro/ outubro de 1887. eram, porém, "imagens retóricas": não uma reflexão pessoal sobre estampas que lhe agradavam, mas uma maneira de polemizar sobre a cor e a luz, uma campanha militante em favor da "nova arte ".